Em meus olhos escorrem águas,chuva que limpa meu corpo,minha alma...águas que caem com força ou com delicadeza,descem no rosto de um homem ou no rosto de uma mulher depende da nobreza de como vier.Sou mulher e choro por dor,dor que é minha, dor que é de alguém,como queria que fosse de ninguém.Como a chuva que aparece e não tem hora pra chegar e nem se sabe quando ela vai parar,assim não para a vontade de lutar e de ver o resultado quando a guerra cessar.A chuva quando cai não tem como não ve-la,não tem como esconde-la,assim é a dor aquilo que é verdadeiro,aquilo que me toca,aquilo que me aflige.Não se pode juntar sujeira nos céus,que elas logo se encarregam de se evaporar em forma de chuva eliminam a sujeira,eliminam o que as fazem ficar pesadas,para limpar o ar,para o sol nascer mais brilhante,mais intenso.Assim é minha alma,no céu do meu ser, eliminando o peso para me tornar leve.

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